Essa disciplina promoveu apresentação e discussão de mudanças profundas que estão acontecendo na educação, com a internet e as tecnologias móveis.
Pesquisamos e compartilhamos exemplos reais de instituições que seguem modelos educacionais mais inovadores. De acordo com os artigos estudados com o professor Moran, alguns dos principais diferenciais dessas instituições são:
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Ambientes institucionais acolhedores e de incentivo à experimentação.
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Currículos transdisciplinares, personalizados e híbridos.
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Metodologias ativas.
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Tecnologias digitais integradas.
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Integração profunda com a cidade e com o mundo: aprendizagem/serviço.
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Professores orientadores e mentores.
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Novas formas de avaliação e certificação.
Foram debatidas as metodologias ativas, ensino híbrido e tecnologias digitais. Averiguou-se que, o uso adequado de projetos e problemas permite desenvolver com os alunos questões como o trabalho colaborativo, a investigação, o entendimento da realidade do outro e a criatividade (MORAN, 2013).
Foram levantadas algumas das novas questões na aprendizagem escolar, debatendo-se sobre Projeto de vida, Aprendizagem-Serviço e Espaços Maker.
Minhas Reflexões Sobre o Tema
Dentre as metodologias ativas que estudamos, para mim, foi especialmente proveitoso profissionalmente, aprender sobre o ensino híbrido. Desde que abordamos essa metodologia, comecei a aplicar em minhas salas de aula a flipped classroom (sala de aula invertida). Os alunos recebem o material com o conteúdo a ser ensinado na disciplina, podendo então estudá-lo previamente, e eles vêm à sala de aula com as dúvidas. O tempo do professor em sala de aula é muito mais bem aproveitado. Desse modo o professor faz um papel de tutor, percebendo quais são os desafios do aluno, e como ele pode ajudá-lo, agindo então como um curador que pode oferecer-lhe os materiais necessários, para que o mesmo continue progredindo.
Um modelo de instituição inovadora que me chamou a atenção, e que cito em meu blog, foi o modelo pedagógico da Uniamérica, que usa o ensino híbrido e o crowdlearning, que é um método de aprendizagem colaborativa para resolução de problemas.
Percebi também que a educação a distância, é fruto tanto de uma necessidade da cibercultura, quanto das crescentes demandas sociais. É uma tendência de crescimento exponencial, e hoje é vista não mais como “estepe”, ou coadjuvante da educação presencial, mas sim como uma tendência de crescimento rápido e robusto, crescimento este sem vistas de diminuição do ritmo. (LEVY, 1999, capítulo 10).
Destaco a educação maker como a tendência educacional mais significativa para mim pessoalmente, pois eu e minha família nos identificamos muito com a cultura maker. Além do habitual Do It Yourself, que já praticávamos, buscamos conhecer os Fab Labs Livres de São Paulo, e participar de vários cursos oferecidos pelo mesmo.
Minhas produções
Além das participações nos fóruns, criei um Blog onde compartilho artigos, vídeos, e algumas reflexões e experiências pessoais sobre o tema Tendências Inovadoras de Ensino.
REFERÊNCIAS
LÉVY, Pierre. (1999). Cibercultura. São Paulo: Editora 34.
MORAN, José. (2013). Principais diferenciais das escolas mais inovadoras. (Texto ampliado do livro “A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá”, cap. 6, p. 145-154.) Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/diferenciais.pdf>. Acesso em 10 Dez. 2016.