Redes Sociais em Educação
Professores: João Mattar e Marilene Garcia
Nessa disciplina se objetivou capacitar o aluno a usar as redes sociais no processo ensino-aprendizagem.
As redes sociais podem gerar novas sinergias entre os membros de uma comunidade educativa, como por exemplo: facilitar o compartilhamento de informações envolvendo temas estudados em sala de aula, o estudo em grupo, a divulgação de conteúdos informativos, o compartilhamento de recursos (documentos, apresentações, links, vídeos) e de projetos.
O bom uso de redes sociais em educação pode fortalecer o envolvimento dos alunos e professores e criar um canal prático de comunicação entre eles.
Discutiu-se conceitos como Ciberativismo, o que seria e quais as vantagens. Nota-se que através de comunidades virtuais as pessoas se reúnem por valores ou interesses em comum. Existem tribos cibernéticas, que compartilham seus próprios ideais, crenças, solicitações, que através da internet ganham uma voz, que de outro modo não teriam acesso.
Debateu-se sobre o uso benéfico do facebook, e como é fundamental que a utilização das redes sociais na educação seja muito bem organizada e planejada, preferencialmente, de forma participativa.
A teoria do conectivismo também foi estudada, por ser um modelo de aprendizagem que reconhece as mudanças na sociedade, onde a aprendizagem não é mais uma atividade interna e individual. A teoria do conectivismo postula que o conhecimento está distribuído por uma rede de conexões, e a aprendizagem consiste na capacidade de circular por essas redes.
Minhas Reflexões Sobre o Tema
Os primeiros fóruns foram muito interessantes para gerar uma consciência das diferenças e semelhanças no resultado de aprendizagem, com a utilização de redes sociais e AVA, e as características de cada uma delas.
Percebo que a teoria do conectivismo é muito similar às teorias de Lev Vygotsky, para quem a aprendizagem ocorre em um meio social, porém me parece ser uma teoria mais adequada à realidade dos nativos digitais, já que estes não dependem, unicamente, de que seu meio social atual lhe propicie acesso à aprendizagem. Eles podem, por si mesmos, através da internet, buscar aprender o que for de seu interesse ou necessidade, tendo a liberdade de se conectar com o que lhes for mais conveniente.
Creio que o uso das redes sociais no processo educativo é extremamente benéfico, desde que seu uso seja bem planejado, para que o aluno possa sentir-se parte do processo, e ser direcionado ao conhecimento necessário.
Minhas produções
Tive a oportunidade de elaborar um projeto de ensino gamificado, usando elementos da gamificação e redes sociais, aplicado a um grupo de adolescentes. A proposta do projeto era de aumentar o engajamento dos adolescentes na pesquisa genealógica, e no registro de sua história pessoal e familiar. Os resultados do projeto superaram minhas expectativas, já que além de aumentar o engajamento do grupo na pesquisa; o desenvolvimento desta, segundo relato dos participantes, aprimorou seus relacionamentos familiares.
O projeto foi transformado em artigo e publicado no SB Games 2016 (XV Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital).
REFERÊNCIAS
MACHADO, J. R.; TIJIBOY, A. V. (2013) . Redes Sociais Virtuais: um espaço para efetivação da aprendizagem cooperativa. In: Centro Interdisciplinar de Tecnologia Educacional CINTED-UFRGS. V.3 n.1Disponível em: < http://mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCH/primus_vitam/primus_7/aline.pdf>. Acesso em 10 dez. 2016.
PIROS, Fabio; MATTAR, João. Eu faço Parte da História da minha Família: projeto de gamificação da pesquisa genealógica para adolescentes. In: XV Simpósio Brasileiro de Games e Entretenimento Digital. São Paulo, 2016. Disponível em: <http://media.wix.com/ugd/0c3566_fe8cfb3d463e4ee8967d926f81933de3.pdf>. Acesso em 10 dez. 2016.
TEIXEIRA Jr., Waine. (2013). Atividades Avaliativas Virtuais com o uso do Moodle Articulado ao Facebook, Twitter e Youtube. In: ESUD 2013 – X Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância. Belém/PA, 11 – 13 de junho de 2013. Disponível em: < http://www.aedi.ufpa.br/esud/trabalhos/oral/AT5/114350.pdf>. Acesso em 10 dez 2016.